O Melhor da internet são os blogs.
Os diarios virtuais, que guardam nossas histórias esquecidas na rede...
As agendas, cadernetas, com papeizinhos colados, ingressos, adesivos, guardavam cheiros, cheiros que logo se tornavam cheiro de papel velho, papel esquecido...
Joguei praticamente todos esses cadernos fora, vez ou outra me arrependi.
Mas...
Ah.
Com blogs é diferente.
Sempre achei mais fácil se expressar pela escrita do que falando, e olha que falo bastante.
Mas quem muito fala... pouco diz.
Hoje tive um sonho estranho, (qual sonho não é estranho?)
Um parque que visitamos em Santiago, uma parque de pedras, grande, alto.
No sonho, o parque era uma tradicional Faculdade Católica em alguma cidade como São Paulo, estava com uma amiga, meu filho pequeno, que no sonho era um pouco maior e já andava. E com a filha dela.
A gente estava lá conversando como se não tivéssemos crianças, como duas estudantes, quando nos dávamos conta que havíamos perdido as crianças...
Saiamos para procura-las... De repente eu estava aos pés de uma arvore enorme, que na verdade era um brinquedão com escorrega e gritava pelo nome do meu filho, gritava exaustivamente, quando me dava conta que estava chamando o nome errado, ai aparecia uma criança de cabelos encaracolados que não era meu filho, eu ficava desesperada até que o encontrava, ela já era do tamanho que é.
Mas não encontrávamos a filha da minha amiga... Na verdade depois que achei meu filho pequeno, perdi a amiga...
Ela havia sumido entre as muralhas do parque...
Acordei com choro de neném, angustiada e sem voz...
A vida com bebe em casa é intensa, me lembrei claramente do sonho agora no fim do dia, ouvindo um jazz enquanto o bebe mama e pensando nesse sonho, em quem eu sou, senti uma forte sensação de que preciso voltar ao Chile.
Vou voltar ao Chile.
Os diarios virtuais, que guardam nossas histórias esquecidas na rede...
As agendas, cadernetas, com papeizinhos colados, ingressos, adesivos, guardavam cheiros, cheiros que logo se tornavam cheiro de papel velho, papel esquecido...
Joguei praticamente todos esses cadernos fora, vez ou outra me arrependi.
Mas...
Ah.
Com blogs é diferente.
Sempre achei mais fácil se expressar pela escrita do que falando, e olha que falo bastante.
Mas quem muito fala... pouco diz.
Hoje tive um sonho estranho, (qual sonho não é estranho?)
Um parque que visitamos em Santiago, uma parque de pedras, grande, alto.
No sonho, o parque era uma tradicional Faculdade Católica em alguma cidade como São Paulo, estava com uma amiga, meu filho pequeno, que no sonho era um pouco maior e já andava. E com a filha dela.
A gente estava lá conversando como se não tivéssemos crianças, como duas estudantes, quando nos dávamos conta que havíamos perdido as crianças...
Saiamos para procura-las... De repente eu estava aos pés de uma arvore enorme, que na verdade era um brinquedão com escorrega e gritava pelo nome do meu filho, gritava exaustivamente, quando me dava conta que estava chamando o nome errado, ai aparecia uma criança de cabelos encaracolados que não era meu filho, eu ficava desesperada até que o encontrava, ela já era do tamanho que é.
Mas não encontrávamos a filha da minha amiga... Na verdade depois que achei meu filho pequeno, perdi a amiga...
Ela havia sumido entre as muralhas do parque...
Acordei com choro de neném, angustiada e sem voz...
A vida com bebe em casa é intensa, me lembrei claramente do sonho agora no fim do dia, ouvindo um jazz enquanto o bebe mama e pensando nesse sonho, em quem eu sou, senti uma forte sensação de que preciso voltar ao Chile.
Vou voltar ao Chile.
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| Santiago, Chile 2012dez. |
